sábado, 7 de setembro de 2013

Deus, Arte e Amor

Existe alguma coisa além do horizonte.
Dorothy mal sabia que isso era possível quando cantou os versos mais famosos de Hollywood.
Pois eu digo, existe sempre alguma coisa dentro de tudo.

Existe porque a existência é divina.
E Deus está em tudo, inclusive dentro.

Uma fagulha de sol
Um grão de areia
Uma gota d'água
Uma saudade
Uma explosão

Tudo é de Deus.
E sua onipresença se reveste de dentro e fora.
E se traduz em arte.
Ou melhor, Arte, com maiúscula.
Porque Arte é o heterônimo de Deus.
Sua essência.
Quando desvendamos a arte, contatamos Deus.

Foi assim como o homem das cavernas quando, ao esfregar dois gravetos, produziram fogo, o calor, a luz...
Os fios da crina de um cavalo ao deslizar por cima das cordas de aço tensionadas em um violino produz o som harmônico e melodioso.
É a magia de Deus também aí se revelando, desta vez em som.
É como se Deus houvesse deixado fórmulas mágicas no mundo que criou, as quais, uma vez acionadas,   o chamariam para perto de nós.
Pudera, arte é o resgate da essência, é a busca pela visão pormenor, pelo cerne, pelo esconderijo do altíssimo.
É assim que me sinto quando sinto a arte... mais próximo de Deus.

Afora a arte, a materialização mais sublime de Deus, o Amor, seu filho, é outra de suas fórmulas.

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