Natal...

Hoje é dia de peru com farofa
Hoje é dia de madrugar, de dormir com o dia acordando
Hoje é o dia de reunir famílias, mesmo inexistentes
Hoje é dia de festa... de abraços, de encontros e reencontros
Hoje é dia de lembranças boas e ruins
Hoje é dia de falar em paz e amor, de abrir o coraçāo, mesmo que na contagem regressiva para a meia-noite...

Hoje é dia de velhas canções (e de lágrimas também)
Hoje é dia de perdões e desculpas sinceras
Hoje é dia de desejos, de esperanças de um novo mundo
Hoje é dia de Natal
E amanhā é um novo dia.

Somos normais e felizes! Viva a ficção!

Sei que tem muita gente que não gosta de Natal, desse clima de final de ano. Entendo bem essas pessoas. Também era assim. Hoje não mais. Mas convenhamos, esse período do ano parece te obrigar a fazer coisas legais para você mesmo se convencer de que é legal, de que é um pouco menos azedo, que a vida te faz cada vez mais bem e você é a pessoa mais feliz e normal do mundo.
Primeiro que é uma besteira isso de querer ser normal e feliz. Normal é um critério subjetivo e bem relativo. Feliz é um estado de espírito, que não se pode mensurar. Mediante essas duas definições a conclusão é uma só: pra quê parecer feliz? Pra quê parecer normal? Pra quêm? Pra outro louco que também quer parecer normal e feliz? Isso não passa de uma ficção!
Natal é lembrança. A função do Natal é lembrarmos (nós Cristãos) do nascimento de Cristo. De resto, só serve pra aquecer a economia e esquentar a chegada do Ano Novo, que também de novo não tem nada, já que é sempre a mesma coisa: gente morrendo nas estradas desse país, se embebedando (pra parecer normal e simular uma felicidade imbecil, mesmo que etílica), se empanturrando de comida e abraçando outros normais na virada do relógio, que é outra mentira, já que comemoramos a passagem com uma hora de antecedência graças ao horário estúpido de verão.
Trocando em miúdos, entendo bem as pessoas que não gostam desse clima de final de ano. Talvez sejam estas as pessoas mais sinceras desse mundo. Ou talvez sejam estas as pessoas mais inconformadas com a inércia. Feliz Natal a todos! E ho-ho-ho para os normalmente felizes!

Quatro anos! Já? Não acredito!

Quatro anos de um sim, que começou, é fato, como um "não", depois passou a um "pode ser" e, conforme o senhor tempo foi passando, e a vida me curando da miopia e me mostrando os contornos de tudo mais nítido, o "sim" começou a tomar força dentro do meu coração. Fazer o quê, não é mesmo? Nem tudo nessa vida é certo e absoluto. Às vezes, precisamos de tempo para nos convencer de alguma coisa, para sentirmos algo... E hoje, após quatro anos de um dos dias mais tristes da minha vida, eu sinto, finalmente, meu coração se alegrar quando as lembranças chegam. Depois das lágrimas, muitos sorrisos vieram. Algumas tristezas também, é verdade, mas que não tiveram metade da força dos sorrisos, e isso é o que, realmente, importa.
As lembranças de uma outra vida, de um outro Gustavo, ainda me acompanham, mas com outros significados, outros sentidos, sentimentos. É... amei muito, entreguei meu coração a alguém que não soube como tratá-lo. Mas tudo foi aprendizado. E hoje o aprendizado é outro. E posso dizer, estou aprendendo direitinho. Milagres da idade, que no meu caso, trouxe sabedoria.
Quatro anos que me orgulho de ter vivido ao lado de uma mulher maravilhosa, que soube me aconchegar em seus braços e que gosta de, todos os dias, assim como eu, planejar um futuro lindo, do qual sempre seremos protagonistas um do outro!
Te amo, amor da minha vida! Parabéns pela data de ontem! O excesso de trabalho foi o culpado de eu ter esquecido! rsrs

Renovação também no blog

O blog completou 3 anos e, como de costume, ganhou um novo layout, até pra não viciar o olhar. Eu, como jornalista, sei bem que quando se vicia o olhar não se acha o defeito, não se vê que é preciso melhorar, e isso é certo que é necessário.
Melhorar como pessoa é fundamental pra quem quer deixar lembranças quando aqui já não estiver. Aliás, acho que essa é a principal missão que uma pessoa tem enquanto vive, fazer coisas boas das quais muitos se orgulharão e se lembrarão. Quer coisa para gratificante do que ser lembrado depois de morrer? Não consigo imaginar maior glória, maior certeza de ter conseguido atingir o ápice como ser humano, porque ganhar dinheiro é fácil, ainda mais quando não se tem escrúpulos e se lança mão de meios pouco honestos. Amar e ser amado chega próximo, mas não é páreo, a não ser que seja amor incondicional, sem egoísmo, coisa rara de se ver.
É como eu costumo resumir para amigos e parentes mais chegados a uma religião, clube do qual não tenho aptidão para fazer parte: Jesus foi um cara sábio, que deixou muitas lembranças, atingiu a maior das glórias, mas dentre tantos maravilhosos ensinamentos, um resume todos os demais. "Ama o teu próximo como a ti mesmo". Dez mandamentos pra quê? Frequentar e seguir o roteiro de igrejas pra quê? Se o que importa realmente ninguém segue. Amar o próximo como a si mesmo é o traduzido "não faça para outro o que você não quer que façam para você". O mundo seria tão melhor se todos seguissem esse ensinamento... que matar, roubar, trair, seriam resultados previsíveis.
Que o novo visual deste blog me ajude a escrever coisas boas, bonitas ou tristes, mas sobretudo, sinceras!