quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

É preciso amar como se não houvesse o amanhã

Dedico as humildes palavras a alguém que, com toda certeza, se reconhecerá no texto.

Tem gente ruim nesse mundo, gente tão ruim que vive em função da maldade que faz, da maldade que quer fazer.
Tem gente que depende da desgraça alheia, da tristeza do próximo, da lágrima do vizinho para se satisfazer.
Tem gente que é tão indiferente à dor e ao sofrimento de um outro ser humano, que indiferente passar a ser sua existência perante todos à sua volta.
Tem gente, que para se fazer notar, anseia pelo ódio daquele que, na verdade, quer amar, só para se sentir vivo.
Tem gente que passa a vida inteirinha destruindo e se esquece de construir seu próprio caráter, sua honra e sua dignidade.
Tem gente que deixará na Terra apenas seu pó, apenas a carcaça em poucos metros quadrados de chão.
Tem gente que, por tudo isso, passará, será levada pelo tempo - senhor de tudo - as poucas memórias que, porventura, ficar.
Tem gente que vai morrer, enquanto outros vão ser lembrados.
E a diferença entre um e outro está na quantidade de amor e atitudes nobres durante a vida.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Sinceramente...

Bom... devido a problemas 'técnicos', tivemos que mudar de ambiente...
Mas aqui, poderemos ser mais sinceros ainda... e espero que todos, sinceramente, sejam!

Pra começar, vou relembrar um tópico muito importante, que deve estar presente na vida profissional de um jornalista: o Código de Ética do Jornalista Brasileiro. Pode ser que muitos o desdenhem e o classifiquem como utópico e inatingível. Realmente, o código determina condutas ideais para um bom profissional, para que este colabore com a construção de uma sociedade mais justa e humana, mas é bom frisar, que o código de ética é algo que serve como objetivo, como referência. Mesmo que não seja cumprido em sua totalidade, deve ser buscado sempre.

Foi com esse propósito que publiquei uma entrevista de minha autoria, no antigo blog, valendo-me do Capítulo I - "Do direito à informação":

Art. 1º O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.

Art. 2º Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que:

I - a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente da linha política de seus proprietários e/ou diretores ou da natureza econômica de suas empresas;

III - a liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão;

V - a obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação de censura e a indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão de ética competente, garantido o sigilo do denunciante.

Fica a pergunta: agi errado ao considerar a entrevista informação de relevante interesse público? Agi errado ao tentar seguir o código de ética da minha profissão? Podem ter me condenado, mas minha consciência permanece e permanecerá livre. Do contrário, não seria eu. Desculpem-me aqueles que se sentiram ofendidos com o meu jornalismo, mas amo minha profissão e vou lutar sempre por ela.