sábado, 20 de dezembro de 2008

Sinceramente...

Bom... devido a problemas 'técnicos', tivemos que mudar de ambiente...
Mas aqui, poderemos ser mais sinceros ainda... e espero que todos, sinceramente, sejam!

Pra começar, vou relembrar um tópico muito importante, que deve estar presente na vida profissional de um jornalista: o Código de Ética do Jornalista Brasileiro. Pode ser que muitos o desdenhem e o classifiquem como utópico e inatingível. Realmente, o código determina condutas ideais para um bom profissional, para que este colabore com a construção de uma sociedade mais justa e humana, mas é bom frisar, que o código de ética é algo que serve como objetivo, como referência. Mesmo que não seja cumprido em sua totalidade, deve ser buscado sempre.

Foi com esse propósito que publiquei uma entrevista de minha autoria, no antigo blog, valendo-me do Capítulo I - "Do direito à informação":

Art. 1º O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.

Art. 2º Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que:

I - a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente da linha política de seus proprietários e/ou diretores ou da natureza econômica de suas empresas;

III - a liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão;

V - a obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação de censura e a indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão de ética competente, garantido o sigilo do denunciante.

Fica a pergunta: agi errado ao considerar a entrevista informação de relevante interesse público? Agi errado ao tentar seguir o código de ética da minha profissão? Podem ter me condenado, mas minha consciência permanece e permanecerá livre. Do contrário, não seria eu. Desculpem-me aqueles que se sentiram ofendidos com o meu jornalismo, mas amo minha profissão e vou lutar sempre por ela.

Um comentário:

Édi Gomes disse...

Oi Guga, tudo "bão" menino?
Bem, fiquei sabendo da sua saída do Jornal da Cidade pelo blog do Ivan. Mas ele, como de praxe, deixa algumas arestas sem aparar. Se bem que não interessa a ninguém os motivos. Ah! Dei uma atualizadinha no meu blog. Passa lá e comenta. (http://emblogue-se.blogspot.com) Abração!