É... eu sei que você não pensa mais em mim.
Também não penso mais tanto em você.
Mas a vida segue.
Infelizmente segue.
E o que se há de fazer se somos caixas repletas de memórias?
É... eu sei que a vida é presente, que o ontem e o amanhã não existem.
Mas cá entre nós, há um elo especial entre essas três dimensões.
Que une passado e futuro e cria um presente.
É por isso que você ainda vive em mim.
O melhor de tudo é poder lembrar.
O pior de tudo é poder lembrar.
A falta é o que mais dói.
E a maior dor é poder lembrar.
E a maior alegria é poder lembrar.
Ter consciência.
É... eu sei que tudo soa piegas.
Essa é a natureza do passado.
Mas no fundinho do coração, quem não é piegas?
Os anos acumulam-se no lado de dentro da íris.
Num filminho de eterna reprise a ser projetado nas paredes do meu eu.
O protagonista não sou mais eu.
Mas ainda assim, teimo em assisti-lo.
3 comentários:
Parece que tanto pelo título quanto por alguns versos, o [último post do] blog Palavras ao Vento o inspirou, rs.
Beijo, beijo
Oi Jana, não me inspirei não, aliás, faz tempo que não leio o blog da Paulinha. Tem algo a ver? Nossa... pura coincidência.
Obrigado pela visita!
Bjo
PS: precisamos nos ver mais vezes!
aii.... vc é bobinho...rsssssss...ou é uma ironia?? hahahahaa...
que a frase "que o ontem e o amanhã não existem" estão lá, estão...
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