quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Nem tão curto, nem tão grosso (parte 5)

Seu Madruga era o cara!

Já ouvi muitos fãs da série Chaves dizer isso, mas atualmente estou vivendo na pele uma das maiores pérolas de Seu Madruga, o inquilino caloteiro da vila do senhor Barriga. "Não há nada mais trabalhoso do que não trabalhar". E não há mesmo. Economizar dinheiro quando não se tem a entrada de qualquer receita, é angustiante. Felizmente, não devo 14 meses de aluguel nem tenho uma filha para criar. Mas, a espera pela divulgação do resultado do concurso para Oficial de Justiça, cuja prova foi realizada em outubro do ano passado, se torna, cada dia, mais exaustiva. O pior é que apesar de ter ido bem, não acredito que terei nota suficiente para me colocar entre os 14 primeiros que serão chamados a tomar posse do cargo. Por isso, preciso de um emprego!!!!!

Alzheimer

Uma notícia que ninguém gostaria de receber foi dada para a minha família esta semana. Minha avó está com o mal que, atualmente, atinge mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo. Ela completou, no fim de janeiro, seus 79 anos, mas já há algum tempo dava sinais de que era possível haver alguma patologia nesse sentido. De acordo com o diagnóstico, minha vó está na fase 2 da doença, vivendo na época em que os sete filhos eram pequenos e meu avô ainda era vivo. É chocante observar suas reações de vez em quando. Ela fala como se seus filhos ainda morassem com ela. Graças a Deus, a doença chegou agora, nos seus quase 80 anos, idade que já não lhe permite muita atividade e, por isso, o mal não é capaz de causar-lhe grandes incômodo. A partir de agora, todos da família sabem que é como se ela vivesse em uma eterna peça de teatro e que nos cabe, simplesmente, entendê-la, chegando a participar do faz-de-conta em algumas ocasiões.

Hábitos insalubres do brasileiro

É incrível como não há incentivo por parte dos super/hipermercados brasileiros para que as pessoas adotem hábitos saudáveis de alimentação. E esse fato é facilmente constatável, sobretudo no setor de bebidas. Experimente procurar naquelas geladeirinhas abarrotadas de coca-cola e outros refrigerantes, uma latinha de chá. Pura perda de tempo. Pelo menos em Jundiaí, você nunca encontrará uma latinha ou embalagem de um litro de chá vermelho ou verde ou branco da linha Feel Good, que aproveitando a ocasião, quero recomendar a todos os amantes dessa bebida. Agora, se seu intuito é se embebedar, aí o número de opções é quase infinito: vodka, cerveja, espumantes e por aí vai... tudo geladinho, pronto para o consumo e para acabar com o fígado. Mas chá, que possui diversas propriedades nutricionais, não, de jeito nenhum. Se quiser algo menos ruim, tem que se contentar com os sucos, geralmente cheios de conservantes. É por isso que Japão e os países asiáticos em geral estão sempre nas últimas colocações no ranking da obesidade.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi, Gu! Tudo bem? Acabo de ler sobre a sua avó... Puxa vida! É o Alzheimer invadindo milhões de lares, sem pedir licença. Se precisar de alguma coisa, me fale. Um beijo