domingo, 10 de janeiro de 2010

Nem tão curto, nem tão grosso (parte 4)

Lula, o filho do Brasil
Digam o que disserem, o filme é bom sim. Muito bem interpretado e uma história linda. Assisti a 2h20 de filme e não percebi o tempo passar. Só achei ruim quando acabou. Esperava ver o processo de fundação do Partido dos Trabalhadores, com a Marisa indo de porta em porta filiar pessoas para conseguir o número mínimo exigido pela lei para se criar uma nova legenda. O filme termina ainda com Lula como dirigente sindical. Antes de qualquer propaganda política, uma história bonita que deve ser mostrada, afinal, se a vida de qualquer porralouca pode virar filme por que a do presidente não pode? PS: não sou petista! Só torço para que não façam um "Dilma, a filha de Lula".

Só enquanto eu respirar
Pois é, e não é que meu HD finalmente me apunhalou pelas costas? Tá certo, ele estava bem velhinho (é de 2005), mas a consequência foi desastrosa: quase 80 gigas de memórias aprisionadas para sempre dentro dele. A minha sorte é que havia feito um backup em novembro de 2007 e só por isso ainda tenho fotos, filmes e documentos mais antigos. Em compensação, fotos, filmes e documentos mais recentes ficaram no HD, ou seja, fotos que para mim eram muito importantes, embora eu nunca mais as tivesse visualizado, agora existem apenas na minha memória. Tenho certeza que minha psicóloga irá analisar o fato como sendo uma ação do meu inconsciente para apagar de vez qualquer vestígio daquilo que me faz mal... bom, se for, menos mal!

Por que não publica nos jornais?
Véspera de Natal. Loja de calçados tradicional de Jundiaí. Eu e uma fila pronta para me engolir. Calor, muito calor, muito muito muito calor mesmo. Ventiladores direcionados apenas às atendentes do caixa. Ora, mas não é o cliente quem tem sempre a razão? Ali não era. Deviam dar desconto à medida em que os minutos avançam nesta fila. Você pega a senha e quando chega a sua vez, os minutos que você passou em pé você recebe de desconto. Queria ver se não agilizavam essa droga! Discursei para o ar. Se eu fosse você eu colocava no jornal! Sugeriu uma menina (cujo nome se não me engano era Egle) atrás de mim. Para minha surpresa, ela foi protagonista de uma de minhas milhares de matérias. Na época, ela reclamava de não ser atendida pelo estado com um aparelho automático de regular insulina. Com a matéria, ela conseguiu o benefício e fez questão de me mostrar e me agradecer uma vez mais. Puxa, que bom! Isso é uma das pouquíssimas coisas boas que o jornalismo me ofereceu. A possibilidade de ajudar as pessoas. Ah se o jornalismo também me ajudasse...

4 comentários:

Unknown disse...

Então o sr. foi ver "Lula - o filho do Brasil"? Que bacana. Gosto de 'ouvir' opiniões. Mas acho que tô mais a fim de ver Sherlock Holmes.
Falando em ventiladores e lojas de calçados, que a gente sabe bem qual é, fiz uns jabás essa semana sobre isso. Mas infelizmente não ajudei ninguém com essas matérias... Só as tornei um pouco mais milionárias.
Beijos

Gustavo disse...

Sei bem o que é isso, Paulinha. Fiz muitos jabás para os veículos de imprensa para os quais trabalhei. É triste essa situação pela qual todos os jornalistas dessa e de tantas outras cidades brasileiras têm que engolir.

Obrigado pela visita
Volte sempre!
Beijos

Anônimo disse...

Se quiser recupero os dados da HD.
Só porque gosto dos seus textos. rsrs

Abraços

Gustavo disse...

Pôxa... não sei quem é, mas me senti lisonjeado por este oferecimento. Muito obrigado mesmo, mas acho que prefiro deixar que a memória descanse em paz! rsrs

Valew, grande abraço!