domingo, 30 de agosto de 2009
Mais uma vez o domingo!
domingo, 23 de agosto de 2009
Piores propagandas do mundo - Parte 1
Por incrível que pareça esse comercial era transmitido na década de 1970 e todo mundo achava normal ver armas, fumo e álcool juntos e ainda por cima regados a uma violência ignorante. Tudo para sair da rotina, ou melhor, de Rotina City! Rsrsrs. Hoje, só rindo mesmo.
Obs: destaque para a cusparada do peão que observa a cena sentado em uma das mesas.
Tirando a tosquice de lado, algumas perguntas ficam no ar:
1- Quem autorizou a galera a desrespeitar a lei anti-fumo e a fumar em ambiente fechado?
2- Quem vai pagar o estrago feito pelo peão no mostruário de bebidas do dono do bar?
3- Onde estava a Guarda Municipal que não agiu rapidamente e deteve as pessoas armadas?
4- Que revólver é esse que carrega 17 balas num tambor de 7?
5- Onde é que eu compro essa bebida...
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Cê...que...ia...cê uié?
De supetão pedi para que o motorista parasse o carro. Entrei no posto e, como só havia um senhor na sal de espera, fui prontamente atendido pela recepcionista.
- É só aguardar que a enfermeira já vai te chamar.
Sentei-me ao lado do senhor, que parecia em estado de transe, hipnótico, olhando para o nada, com a boca aberta, quase babando.
- Psiu... psiu... ô... ô...
O velho reagia para a vida e começava naquele instante um processo de comunicação angustiante comigo. Justo eu, que estava morrendo de pressa para ir embora.
- Ô...
- Que é?
- Que d... é ho...?
- O que?
- Que d... é ho...?
- Desculpa, mas eu não estou te entendendo...
- QUE D... É HOOOO!!!! Gritou com as mesmas sílabas falhas e pouco pronunciadas.
- Que dia é hoje?
- É! relaxou.
- Hoje é quarta.
- É feriad...?
- Não. O feriado foi semana passada.
- Ahn...
Onde é que se enfiou essa enfermeira? Por que não me chama logo? Putz... esse velho vai falar comigo de no...
- Ô... ô...
Putz, que merda, eu sabia!
- Ô... ô...
- Que foi? Respondi com desânimo.
- Cê que...ia...cê...uié?
- O que?
- Cê que...ia...cê...uié?
- Eu o quê?
- CÊ QUE...IA...CÊ...UIÉ?
Não é possível que ele esteja me perguntando isso! Pensei.
- Desculpa senhor, mas eu não entendo o que o senhor está perguntando! (portanto, por favor, me ignore enquanto eu estiver aqui, sim? Mentalizei)
- Cê que...ia...cê...uié?
- Se eu queria ser mulher?
- É...
Olhei para o teto, olhei para o ambulatório, olhei para o relógio... Mas que porra essa enfermeira tanto faz que não me chama? Só tem eu nesse lugar! E esse velho louco do meu lado, que ainda por cima deve ser tarado. Concluí.
- Não. Não queria. (Mas queria que o senhor calasse sua boca frouxa! rsrs)
- Eu que...ia.
- O senhor queria?
- Que...ia.
Agora era eu quem ficava curioso pra continuar a esdrúxula conversa.
- Por que?
- Puque...sô...mu...capi...oso.
- Por que o quê?
- Puque...sô...mu...capi...oso.
- Porque o senhor é muito caprichoso?
- É...
- E só por isso o senhor queria ser mulher?
- É...
- Então tá...
Carlos Gustavo.... Chamou a dita cuja enfermeira.
Trinta segundos depois eu saía da sala e passando pelo velho que ainda permanecia na tal sala de espera, percebi que um outro rapaz fazia companhia pra ele.
Já na porta, ouvi:
- Ô... ô... cê...que...ia...cê...uié?
domingo, 16 de agosto de 2009
Alternativas nunca faltam!
domingo, 9 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Minha garganta tá uma droga!
domingo, 2 de agosto de 2009
Jornalismo em trinta páginas
Pois bem, foi com o propósito de adquirir uma revista do Chico Bento que, no início de julho, entrei na banca da avenida 9 de Julho, aquela localizada ao lado do Mc Donald´s e me deparei com um manual prático de como aprender jornalismo. Um livreto de pouco mais de 30 páginas que promete ao candidato a jornalista as noções básicas e necessárias para o exercício da profissão.
O que mais me espanta não é constatar a cada dia que a profissão que um dia escolhi, a profissão pela qual estudei quatro anos foi banalizada por juristas de visões limitadas acerca do impacto social que suas decisões causarão a médio prazo, mas a rapidez com que editoras se prestaram ao desserviço de compactuar com a desregulamentação da profissão.
Peguei o livreto, folheei e tive uma vontade imensa de rasgá-lo, picá-lo, incendiá-lo, mas meu bom senso me convenceu que o pior castigo para ele e para a editora seria mofar na prateleira.
- Nossa, que absurdo né?
Foi esse o comentário feito pelo motorista do Bom Dia, que tinha acabado de adentrar a banca e me visto folhear a publicação. Como ele bem disse, mesmo não possuindo ensino superior até ele consegue entender melhor do que o ministro Gilmar Mendes, que o jornalismo não se aprende como um curso daqueles oferecidos pelo antigo Instituto Universal.
- Não vejo qual a razão então de não termos também a liberação da profissão de advogado, já que é tudo uma questão de técnicas. A gente bem que poderia entrar na banca e escolher o que ser, sem precisar de ensino superior.
Esbocei um sorriso de indignação e satisfação por ver que um humilde cidadão compreendia meu desgosto, me despedi e fui embora.
- Quem sabe a coisa não melhora e a gente volte a se encontrar em alguma redação? Tudo de bom! Desejou-me.
É... quem sabe?