A Montanha Mágica
(Legião Urbana)
Sou meu próprio líder: ando em círculos
Me equilibro entre dias e noites
Minha vida toda espera algo de mim
Meio-sorriso, meia-lua, toda tarde
Me equilibro entre dias e noites
Minha vida toda espera algo de mim
Meio-sorriso, meia-lua, toda tarde
Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia
És o que tenho de suave
E me fazes tão mal
Ficou logo o que tinha ido embora
Estou só um pouco cansado
Não sei se isto termina logo
Meu joelho dói
E não há nada a fazer agora
E não há nada a fazer agora
Para que servem os anjos?
A felicidade mora aqui comigo
Até segunda ordem
Um outro agora vive minha vida
Sei o que ele sonha, pensa e sente
Não é coicidência a minha indiferença
Sou uma cópia do que faço
O que temos é o que nos resta
E estamos querendo demais
Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia
És o que tenho de suave
E me fazes tão mal
Minha flor da Tailândia
És o que tenho de suave
E me fazes tão mal
Existe um descontrole, que corrompe e cresce
Pode até ser, mas estou pronto para mais uma
O que é que desvirtua e ensina?
O que fizemos de nossas próprias vidas
O mecanismo da amizade,
A matemática dos amantes
Agora só artesanato
O resto são escombros
Mas, é claro que não vamos lhe fazer mal
Nem é por isso que estamos aqui
Cada criança com seu próprio canivete
Cada líder com seu próprio 38
Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia
Chega, vou mudar a minha vida
Minha flor da Tailândia
Chega, vou mudar a minha vida
Deixa o copo encher até a borda
Que eu quero um dia de sol
Num copo d'água
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Trabalhosa vida
(Gustavo Beraldi)
O trabalho tem sido a minha vida
Tem me entorpecido
Acolheu-me e agora me afoga
A vida não é só bela
Nem é feita de sonhos
Nem é feita de sonos
Mas, tampouco é suor incessante
Tampouco furor massacrante
A vida é mais que isso
Pode não ser tanto
Mas também não é tão
A vida é um círculo doido
Que afunila quando queremos parar de girar
Que estreita no final
E só se abre no meio
Quando já não há o que fazer
A não ser continuar
A vida é viciante
Um jogo de sedução
Repete-se ao meio-dia
E se inquieta à meia-noite
A vida é
Não era
Está sendo
Não será
Sorria para vida
Enquanto se pode sorrir
Chore a vida
Porque bom mesmo
Não há
Apenas há vida
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Antes de terminar esse post, gostaria de agradecer a todos os parabéns que me desejaram no último dia 11 de abril, dia em que minhas células ficaram um ano mais velhinhas (rsrs). Pena que eu estava de plantão no jornal e não pude comemorar de forma mais intensa e divertida, mas fazer o que, né? A vida é assim... rsrs
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