segunda-feira, 27 de abril de 2009

De volta ao mundo real



É incrível como a gente se surpreende com as pessoas a cada instante. Às vezes, a questão tempo é decisiva para revelar aquilo que não conseguíamos enxergar no instante. Graças ao bom Deus, o tempo existe. E é revelador.


O jeito agora é não se deixar mais enganar pelas aparências... hummm, parece fácil falando, mas é bem difícil quando se pretende ser feliz. Aliás, se tem algo mais cegante é a paixão. A gente acaba achando lindo um ponto-e-vírgula e acaba desprezando um de exclamação.


Quê isso? Será que Deus não previu o estrago que ele ia causar colocando uma coisa dessa na Terra?


Será que Ele não previu que a paixão seria a desgraça do ser humano?


Não, acho que não.


Sabe por quê?


Porque muito provavelmente Ele devia estar apaixonado pelas suas mais novas criaturas: os seres humanos! Ahhhh só pode!


Mas acho que no fundo, Ele deve ter feito de caso pensado, justamente para nos dar a referência do bom e do ruim. Para termos a sensação do quanto é bom se apaixonar e do quão mais bom é sair da paixão e voltar a enxergar.


Obrigado meu Deus, por ter me feito ver!
Abaixo, a primeira parte de uma antiga música de minha autoria, composta ao violão e que diz tudo o que sinto agora.
************************************************
Velho Mundo Real
(Gustavo Beraldi)
Nos meus sonhos eu não sinto dor e só te tenho amor
Te beijo da cabeça aos pés e adormeço no seu colo
Que é a minha salvação da dura realidade

Não acredito em sorte mas aposto alto nessa chance
Que terei de ser feliz ao me entregar a esse amor
Do qual sempre fugimos por não conhecermos no seu íntimo

Abro os olhos e não vejo o teu sorriso genial
Persigo o sono novamente mas agora só te encontro
Neste triste e infeliz, no velho mundo real

Um comentário:

Julianna Granjeia disse...

Ano novo, vida nova, emprego novo, amor novo. O ano tá só começando, ainda dá tempo de recomeçar!