Quando se chega aos 33 anos, não por coincidência, percebe-se que uma vida inteira teria passado caso não fôssemos persistentes em continuar respirando fundo e acreditando na capacidade criativa que a vida tem de nos surpreende a cada dia. E, aos 33 anos, dando uma pequena viradinha de cabeça, não muito a ponto de deslocar o ombro, dá pra ver quantos fatos e quantas pessoas passaram por mim e que, de algum modo, fizeram parte da minha vida, me fazendo chorar, rir, amar e me emocionar, mas sobretudo, crescer.
Alguns eu nunca mais vi, outros vez por outra andam a cruzar meu caminho estreito, o que não raro me deixa satisfeito. Adoro rever pessoas importantes para mim.
Uma dessas é o meu irmão mais novo, irmão de vida, da vida de república, em Bauru, o Rafael, que se transformou no Charlie ao longo dos quatro anos de Unesp. Aprendi e aprendo muito com a intelectualidade dele, assim como sua visão da vida, em constante mutação... pudera, vive pensando!
Outra é o meu irmão mais velho de vida, que ele não me ouça, o senhor Ronaldo, que entrou na minha vida a ponta-pés e me fez rever muitos pontos de minha impaciência ariana. Ensinou-me com isso a ser mais que um bom jornalista, mas um homem de negócios, com olhos no céu do futuro e com os pés no chão de hoje. É claro que ele ainda tem que entender que não sabe tudo, e que eu também tenho muito a ensinar-lhe... mas eu espero esse dia chegar!
São tantas pessoas, que eu ficaria muito tempo descrevendo-as, como minha amiga de profissão Paulinha Mestrinel (exemplo de gentileza e poetiza), sim Paula, meu nome é Carlos Gustavo (rs) e eu colecionava selos, mais para apreciar seus desenhos que para negociá-los; Kadija Rodrigues (exemplo de persistência, batalhadora incansável); Nilson Cologni (fotógrafo excepcional e generoso, bondade em pessoa); Flávio Buzanelli (quase um pai pra mim, grande advogado e contabilista, que certa vez me disse: se for para ganhar muito dinheiro nessa vida, que seja honestamente, do contrário não valerá a pena), e tantos outros quantos os dias alegres em minha vida, os quais não foram tantos quanto eu gostaria, mas que também não foram tão poucos a ponto de os colecionar como os meus selos!
E acho que deve ser assim mesmo... vivendo e aprendendo, sonhando em ser mais e mais e mais. Mais humano principalmente.
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