sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Da série: músicas que provocam!

Eis algumas músicas que me afrontam...

Diz que fui por aí (Fernanda Takai)

"Se alguém perguntar por mim
Diz qu'eu fui por aí
Levando o violão
Debaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba qu'eu faço
E se quiserem saber se volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim

Tenho um violão
Pra me acompanhar
Tenho muitos amigos,
Eu sou popular
Tenho a madrugada
Como companheira
A saudade me dói
No meu peito me rói
Eu estou na cidade, estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nela"
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A Flor (Los Hermanos)

"Ouvi dizer
do teu olhar ao ver a flor
Não sei por que
achou ser de um outro rapaz
Foi capaz de se entregar
Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim
Mas mesmo assim...
Minha flor serviu pra que você
achasse alguém
Um outro alguém que me tomou o seu amor
E eu fiz de tudo pra você perceber
Que era eu...
Tua flor me deu alguém pra amar
E quanto a mim?
Você assim e eu, por final sem meu lugar
E eu tive tudo sem saber quem era eu...
Eu que nunca amei a ninguém
Pude, então, enfim, amar... vai!"
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Assim Será (Los Hermanos)

"Assim que quer, assim será, eu vou pra não voltar

Toma este anel, que é pra anular o céu, o sol e o mar
Eu não queria ir assim
Tão triste, triste...
Vem dizer adeus ao que restou de quem um dia foi feliz.

Há de encontrar um encantador, um novo ou velho amor
Vai te levar leve a vagar prum lar de fina-flor
e você vai ser mais feliz longe de mim, por isso eu vou.
Mas não me peça pra amar outra mulher que não você.
Vou mas não me peça pra amar outra mulher que não

Sei que seu féu fenecerá em nome de nós dois,
Chuva do céu se encerrará pra ver nosso depois
Como vai ser ruim demais
Olhar o tempo ir sem ver
os seus abraços, seu sorriso ou suas rimas de amor."
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Dias (Dado Villa-Lobos)


"Dias fora do páreo meio atirado pela janela

Longas horas de versos meia tijela em grãos de poeira
Certos dias têm cara de vida inteira

Não sei se é do vinho ou da vida

Quando fico assim

Outra madrugada perdida

Procurando você

Procurando por mim


Dias me distraindo, sobrevivendo ao medo da solidão
Já parei de fumar, parar de trair tô prometendo mas,
Quem tem dentes um dia acaba mordendo...

Não sei se é do vinho ou da vida
Quando fico assim
Outra madrugada perdida
Procurando você

Não sei nem se ainda estou

Na minha avenida

Não sei nem estou mais na minha
Nem na sua...

Marvin Gaye me consola, governos me esfolam

Mulheres me desgovernam

E outras coisas que rolam, por vários motivos

Não comentaremos

Dívidas e pecados não tenho pequenos...


Eu sem você, você sem mim
Eu sem você, eu sem nós dois

Na madrugada sem companhia"
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Ainda Bem (Vanessa da Mata)
 
"Ainda Bem

Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá

Nos dias frios
Em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar

Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega


Meus beijos sem os seus não dariam
os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Neste mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois
Esse amor

Entre tantos outros
Entre tantos séculos
Que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor

Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor."

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